Pequi
É do Brasil – É da Região Centro-Oeste
Fonte: Alimentos Regionais Brasileiros – 2ª Edição/2015 – Ministério da Saúde
Nome científico: Caryocar brasiliense Cambess.
Nome popular: piqui, piquiá-bravo, pequi, amêndoa-de-espinho, grão-de-cavalo, pequiá, pequiá-pedra, pequerim, suari, piquiá.
Origem: cerrado.
Características: no cerrado brasileiro, são encontradas três espécies: Caryocar brasiliense Camb., C. coriaceum Wittm. e C. cuneatum Wittm. Contudo, em função de sua maior ocorrência, a primeira espécie é considerada a mais importante do ponto de vista socioeconômico, sendo as outras duas restritas a algumas áreas dessa região. É uma árvore que pode atingir mais de 10 m de altura ou ter porte pequeno por causa da baixa fertilidade do solo ou de fatores genéticos. O fruto é uma drupa, contendo de um a quatro caroços, podendo atingir até seis. O pequizeiro é nativo em cerradão distrófico e mesotrófico, cerrado denso, cerrado sentido restrito e cerrado ralo. Ocorre em regiões de boa luminosidade e de menor fertilidade natural do solo, clima subtropical ou tipicamente tropical, com estação seca bem definida. Os frutos iniciam a maturação em meados de novembro, prolongando-se até o início de fevereiro, alcançando a maturidade três a quatro meses após a floração. A “casca” do fruto do pequizeiro, processada em farinha, apresenta valores em lipídios, proteínas, carboidratos totais e fibra alimentar de, respectivamente, 1,54%, 5,76%, 50,94% e 39,97%. A literatura apresenta teores elevados de carotenoides totais para o pequizeiro, apesar de serem bastante variáveis. Os teores de carotenoides totais variaram entre 6,75 mg/100 g e 11,34 mg/100 g, em virtude do grua de maturação dos frutos. A polpa de pequi contém de 70,9 mg/100 g a 105 mg/100 g de vitamina C, valores acima dos da laranja, da goiaba, da banana-d’água e da maçã argentina, sendo o valor máximo superior ao suco de limão. A polpa e a amêndoa do pequi contêm 267,9 kcal/100 g e 317 kcal/100 g, respectivamente, constituindo uma fonte rica de calorias. Uso culinário: o fruto é usado para fabricação de licor, e a polpa é consumida com arroz, feijão, galinha ou batida com leite e açúcar. Você sabia que: do pequi também se extraem dois tipos de óleo: um a partir da polpa (40%-55%), considerado como verdadeiro substituto da banha e do toucinho; e outro extraído da amêndoa (40%), utilizado no preparo de cosméticos, por ser delicado e perfumado. A principal forma de processamento do pequi é a extração do óleo dos frutos.
Uso culinário: o fruto é usado para fabricação de licor, e a polpa é consumida com arroz, feijão, galinha ou batida com leite e açúcar.
Você sabia que: do pequi também se extraem dois tipos de óleo: um a partir da polpa (40%-55%), considerado como verdadeiro substituto da banha e do toucinho; e outro extraído da amêndoa (40%), utilizado no preparo de cosméticos, por ser delicado e perfumado. A principal forma de processamento do pequi é a extração do óleo dos frutos.