O governo britânico tem levado a sério as discussões sobre a redução do consumo de açúcar, especialmente pelas crianças. A agência de saúde pública da Inglaterra (PHE) tem trabalhado muito nesse tema nos últimos anos.
Em 2014, a agência publicou um relatório anunciando planos com iniciativas para reduzir o consumo de açúcar: “Redução de Açúcar: Respondendo ao Desafio”. Já em 2015, seu relatório forneceu evidências de por que comer menos açúcar é necessário: “Açúcar Redução: A Evidência de Ação”.
O Comitê Científico Consultivo de Nutrição (SACN) concluiu que o consumo recomendado de açúcar máximo para a população deve ser reduzido pela metade: não devendo exceder 5% da energia total da dieta. O Comitê também recomendou que o consumo de bebidas açucaradas fosse mínimo entre adultos e crianças. Ao cumprir essas recomendações, dentro de 10 anos, espera-semelhorar a qualidade de vida da população e reduzir os gastos com a saúde.
Em 2016, uma agência diferente do governo do Reino Unido emitiu um plano de ação para reduzir a obesidade infantil. Entre outras recomendações, o plano exigia impostos sobre refrigerantes, mas também desafiava as indústrias de alimentos e bebidas a reduzir em 20% os açúcares de produtos destinados a crianças até 2020, incluindo uma redução de 5% no primeiro ano. Segundo Plano, as empresas poderiam fazer isso reduzindo os níveis de açúcar nos produtos, reduzindo o tamanho das porções ou transferindo os produtos vendidos, para produtos com menos açúcar.
Em 2017, a saúde pública da Inglaterra ajustou o alvo: “A redução do açúcar: Conseguindo os 20%”.
O papel da Saúde Pública da Inglaterra (PHE) é aconselhar o governo sobre a definição das diretrizes de redução de açúcar por 100 g de produto e as diretrizes de calorias ou porção de tamanho para produtos de serviço único específico. A PHE está empenhada em publicar as diretrizes específicas para as categorias das nove categorias iniciais de alimentos em Março de 2017 e este relatório cumpre esse compromisso.
As diretrizes são bastante precisas:

A boa notícia: todo mundo tem que fazer isso, então será uma redução generalizada.
A notícia não tão boa: os relatórios dizem não têm dito uma palavra sobre a aplicação.
No mundo todo, as organizações de Saúde Pública têm se preocupado com a ingestão de açúcar. Aqui no Brasil também temos trabalhado nesse sentido!
Confira também a última notícia que postamos sobre a proibição da venda de bebidas açucaradas nas escolas.
Fonte: Ideias na Mesa