Fome noturna está associada à depressão
19/04/2012
Problema pode ser tratado com terapia, remédio, reeducação alimentar e atividade física.
A fome noturna é uma síndrome que atinge quase 3 milhões de brasileiros e é mais frequente entre as mulheres. Geralmente, o problema é associado à depressão.
Especialistas contam que o hábito de comer demais à noite pode ser uma forma de fuga, como explica a psicóloga Karina Haddad.
– Muitas vezes [o problema acontece] por uma carência, por um período em que a autoestima está baixa.
O que acontece no corpo de um comedor noturno é um desequilíbrio da serotonina, substância que controla a fome e o humor, e a melatonina, o hormônio no cérebro.
Alimentos como banana, abacate, abóbora, nozes, castanhas, aveia e o leite podem levar ao reequilíbrio, mas não devem ser consumidos durante a madrugada, quando o metabolismo é mais lento.
A fome excessiva no período da noite pode ser tratada com terapia, uso de medicamentos que combatem a depressão, a ansiedade e a compulsão por comida, reeducação alimentar – sempre sob a supervisão de um nutricionista e atividade física.
Quem tem fome noturna quase sempre é sedentário e está acima do peso ideal.