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Consea participa de Congresso Internacional de Alimentação Escolar

Consea participa de Congresso Internacional de Alimentação Escolar

03/10/2017

Imagem: FAO

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) do Ministério da Educação realizam de terça-feira (3) a quinta-feira (5), em Brasília, o “Congresso Internacional de Alimentação Escolar: Construindo caminhos para a educação alimentar e nutricional”.
O objetivo é promover a articulação de diferentes profissionais das áreas de nutrição e educação para a divulgação de boas práticas, ao mesmo tempo em que visa proporcionar insumos necessários para a construção de conhecimentos, metodologias e procedimentos didático-pedagógicos para o desenvolvimento de ações de qualidade de educação alimentar e nutricional nas escolas dos países participantes.
O congresso deve reunir cerca de 300 participantes nacionais e internacionais de países da América Latina e do Caribe ligados à área de educação alimentar e nutricional. A abertura contará com a participação da presidenta do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Elisabetta Recine, nesta terça-feira (3), às 14h. Na quarta-feira (4), a conselheira Inês Rugani apresenta o tema “Alimentação escolar e educação alimentar e nutricional como elemento de sustentabilidade”, no eixo temático que debate “Boas práticas e metodologias de educação alimentar e nutricional”.
Programas de alimentação escolar
Os programas de alimentação escolar fazem parte da agenda da Comunidade de Estados Latino-Americanos Caribenhos (Celac) da América Latina, no pilar de saúde e bem-estar nutricional. São reconhecidos como uma estratégia de intersetorialidade para políticas sociais e para alcançar muitos dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), como a meta 2 de erradicar a fome, conquistar a segurança alimentar e melhorar a nutrição.
Para enfrentar esses desafios, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e o governo do Brasil (FNDE e ABC), a partir da experiência brasileira de mais de 60  anos na implementação do Programa Nacional de Alimentação Escolar, têm estimulado os países da região a fortalecer seus programas de alimentação escolar como política estratégica no alcance da meta de fome zero, assim como da diminuição dos indicadores da má nutrição. Os países têm procurado construir uma nova visão de alimentação escolar, levando o tema como política social sob o princípio do direito humano à alimentação adequada.
Ao garantir uma alimentação adequada, saudável, contínua, universal e sustentável em escolas públicas, os Programas de Alimentação Escolar Sustentável (PAE) geram impactos sociais positivos em termos de universalização da educação pública obrigatória; qualidade da educação; desempenho escolar; saúde e nutrição das crianças.
Fonte: Consea