Estudo avaliou a proporção de anticorpos da população em relação ao coronavírus

O Centro de Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) acaba de concluir o maior estudo sobre a Covid-19 no Brasil, intitulado “Evolução da Prevalência de Infecção por Covid-19 no Brasil: Estudo de Base Populacional” e financiado pelo Ministério da Saúde. A apuração trouxe informações sobre a evolução da doença no país, com a proposta de utilização dos resultados pelo Ministério da Saúde, na formulação de estratégias para o combate à pandemia e ações de prevenção.

O inquérito avaliou, por exemplo, a proporção de pessoas com anticorpos que não apresentaram nenhum sintoma, a letalidade da infecção pelo vírus, a diferença na evolução do coronavírus entre as regiões brasileiras, a proporção de pessoas com anticorpos em subgrupos de sexo, idade, cor da pele e nível socioeconômico e o grau de adesão da população ao distanciamento social.

O governo federal disponibilizou 150 mil testes rápidos para detectar a presença de anticorpos IgM (infecção mais recente) e IgG (infecção mais antiga) para o novo coronavírus, a partir de amostras de sangue. Profissionais do Instituto Brasileiro de Opinião Pública (Ibope) entrevistaram e testaram 89.397 pessoas de 133 cidades espalhadas em todos os estados brasileiros.

A coleta foi dividida em três etapas: a primeira fase, realizada de 14 a 21 de maio, totalizando 25.025 entrevistas e testes; a segunda, entre os dias 04 e 07 de junho, com o total de 31.165 entrevistas e testes; e a terceira, entre os dias 21 e 24 de junho, totalizando 33.207 entrevistas e testes.

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Texto: Rodrigo Rueda, com informações do Ministério da Saúde