O Plenário do Conselho Nacional de Saúde (CNS) recebeu, nesta quarta-feira (11), o ministro da Saúde, Marcelo Castro, e a sua equipe de secretários para apresentar a composição, a estrutura e os atuais temas em discussão no colegiado. A contextualização dos novos gestores, que chegam para comandar a pasta após a reforma ministerial promovida pela presidente da República, Dilma Rousseff, foi acompanhada de ponderações político-institucionais relacionadas à conjuntura socioeconômica e aos seus impactos na saúde pública. O ministro abordou os desafios e as perspectivas do governo federal sobre o financiamento do setor e a realização da 15ª Conferência Nacional de Saúde, marcada para os dias 1º a 4 de dezembro.
“O CNS é a síntese do controle social da saúde no País”. Com essa declaração, Marcelo Castro ressaltou o compromisso do SUS em promover serviço de qualidade à população de maneira correta, democrática e participativa. “Todo e qualquer brasileiro tem que se sentir parte do Sistema Único de Saúde, que também deve priorizar a ampliação do número de atendimentos”, destacou. Para alcançar esse objetivo, o ministro reforçou a necessidade de avanço e melhoria na eficiência e gestão dos recursos públicos, sem esquecer o dever de lutar por mais investimentos. “Muita coisa ainda vai pelo ralo”.
15 ª Conferência – A preocupação com a continuidade dos trabalhos para a promoção do encontro foi externada pela maioria dos membros da plenária, que aproveitaram para firmar compromisso com a nova equipe de gestores a fim de garantir o adequado andamento da proposta, da temática e da programação do evento. Durante a reunião, os conselheiros defenderam questões ligadas às entidades que representam e pontos comuns prioritários ao colegiado. “Também vamos novamente ao Congresso pautar com parlamentares e a sociedade o financiamento do SUS”, apontou a presidente do CNS, Maria do Socorro de Souza. “Estamos do lado da pauta progressiva, daquela que venha a fortalecer o sistema”, afirmou o ministro.