Temas diversos do XXI Conbran reuniram profissionais de diversas áreas em virtude, principalmente, da sua atualidade. No dia 27 de maio, a mesa Sustentabilidade na produção de refeições foi apresentada pelos palestrantes Yolanda Sala e Jordi Montaes (Espanha), que informaram como funcionam as instalações de restaurantes espanhóis frente ao novo conceito de gastronomia saudável e as novas tecnologias e sustentabilidade utilizados no setor. Para a conselheira do CFN, Aline Fonseca, que coordenou a mesa, o debate revelou aos congressistas brasileiros outra realidade.
Na mesma mesa, a palestrante Luciléia Granhen Tavares Colares da Universidade Federal do Rio de Janeiro, abordou o tema gerenciamento de resíduos sólidos na produção de refeições. "Essa palestra foi bastante interessante, pois tratou da preocupação em não gerar resíduos sólidos. Afinal, sabemos o quanto as empresas de refeições coletivas são responsáveis pela geração de lixo. Portanto, devemos nos preocupar com a não geração desse lixo e não em qual destino a ser dar a ele".
No mesmo dia, a conselheira Ana Calábria mediou a mesa-redonda que discutiu o Consenso Nacional de Nutrição Oncológica com as representantes do Centro de Pesquisa Oncológica (CEPON) Telma Burigo e Claudia Maciel Carneiro e Nivaldo Barroso de Pinho do INCA. Para a conselheira, o debate atingiu seus objetivos, pois informou aos presentes como foi construído o primeiro consenso de Nutrição no Brasil e o que foi pactuado com base em estudos de evidência para a assistência de pacientes com câncer, enfatizando as propostas do Consenso para aqueles que necessitam de cuidados paliativos.
Ana Calábria também mediou a mesa-redonda que discutiu a Residência Multiprofissional em Saúde: Experiências e Desafios. O debate abordou a residência multiprofissional, tema apresentado pela representante do Ministério da Educação (MEC), Jeanne Liliane Marlene Michel, que expôs como foi construída e implementada a residência multiprofissional no Brasil e os caminhos que precisaram ser percorridos para agregar a docência na condução da proposta, haja vista que o MEC pretende que o modelo atual de residência, em implantação no Brasil, se concretize para não sofrer interferência com a mudança de governos.
A mesa apresentou ainda, a experiência da coordenadora do programa de residência multiprofissional no Programa Saúde da Família de Santa Catarina, a enfermeira Jussara Gue Martini, evidenciando suas conquistas e dificuldades, bem como da ex-residente Thaís de Souza, que enfatizou a Residência como atividade relevante para sua vida profissional.