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CFN apresenta recurso contra 3,2 mil horas

27/11/2008

O Conselho Federal de Nutricionistas apresentou um recurso administrativo para contestar o parecer da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (CES/CNE) favorável a 3,2 mil horas como carga horária mínima do curso de Nutrição. Mais uma vez, o CFN defendeu a importância do mínimo de 4 mil horas para garantir a qualidade dos cursos. O documento foi entregue, no último dia 21, ao Ministro da Educação, à  Secretaria de Educação Superior, ao Conselho Nacional de Educação, ao Ministério da Saúde e ao Conselho Nacional de Saúde.
O texto reúne diversos argumentos técnicos para pedir que a decisão seja reformulada. Um deles é parte de informações sobre os cursos que já trabalham com uma carga horária semelhante ao proposto pelo CES/CNE. A partir de dados do último Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), o recurso revela que, "entre os cursos que praticam cargas horárias inferiores a 3.284 horas, 74,35% receberam conceito 1 e 2 conforme definição do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes)".
No período de elaboração do documento, o CFN recebeu o apoio de diversos coordenadores de cursos. Milhares de nutricionistas de todo o país também estão manifestando apoio à proposta de 4 mil horas em um abaixo-assinado que recolhe assinaturas no site do Conselho e da Federação Nacional dos Nutricionistas (FNN).
"Expressamos nosso reconhecimento aos que documentaram, junto a este Conselho Federal de Nutricionistas, sua preocupação com a tentativa da Câmara de Educação Superior do CNE em desqualificar a graduação em Nutrição", afirma a presidente Nelcy Ferreira da Silva.
 Acesse aqui o recurso apresentado pelo CFN