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ANS publica estudo sobre atendimento das operadoras

17/12/2008

Os serviços prestados pelos planos de saúde em todo Brasil tem sido sistematicamente acompanhados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Atenta ao crescimento das doenças crônicas não transmissíveis, a Agência tem incentivado as operadoras de planos privados de assistência à saúde a adotarem programas de promoção e de prevenção da saúde dos seus beneficiários.
Dentre as suas estratégias, a ANS publicou, neste mês de dezembro, o Panorama das Ações de Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças no Setor Suplementar de Saúde. A publicação integra um conjunto de estratégias e apresenta os resultados de um levantamento feito junto às operadoras para traçar o perfil dos programas de saúde e prevenção de riscos e doenças desenvolvidas nesse setor.
 
A Agência contou com a participação de 1.351 operadoras (73%), que responderam a um requerimento de informações. Segundo dados de março de 2008 do Sistema de Informações de Beneficiários da ANS, as operadoras que responderam concentram 96,5% dos beneficiários do setor de saúde suplementar.
Atendimento nutricional
 Um importante dado revelado pelo levantamento é que o atendimento nutricional é o primeiro nas áreas de atenção à saúde do adolescente (56,1%), e da mulher (56,1%), e o segundo na atenção à saúde da criança (55,6%) e do adulto/idoso (70,2%), atrás apenas do atendimento médico (53,8%; 53,8%; 56,6% e 71,2%, respectivamente).  Estes números correspondem ao percentual de operadoras conforme a oferta de atividades individuais nos programas.
Outro destaque refere-se à oferta, pelas operadoras, de atividades coletivas nos programas. Aqui, a orientação com nutricionista figura entre as atividades mais ofertadas.
Os dados revelam ainda a redução dos custos destinados ao tratamento de doenças. Dentre as operadoras que responderam e a pesquisa e realizam ao menos consultas médicas  com nutricionistas, enfermeiros, e exames nos programas de promoção e prevenção, em relação aos resultados obtidos – área de atenção à saúde do adulto e do idoso foi registrada uma redução de custos assistenciais em 18% e a redução de internações em 18,8%.
A publicação contém vários dados que, segundo a ANS, podem contribuir com reflexões para novos estudos nessa área e subsidiar a tomada de decisão bem como a adoção de novas estratégias.