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Coordenador de curso, participe da luta da carga mínima!

04/11/2008

O Sistema CFN/CRN está elaborando recurso administrativo para contestar o parecer da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (CES/CNE), que é favorável a 3,2 mil horas como a carga horária mínima do curso de Nutrição. No esforço em prol do mínimo de quatro mil horas, o CFN enviou mais uma mensagem aos coordenadores de curso reiterando o convite para que colaborarem com argumentos no recurso.
 Na mensagem, foi anexado o relatório apresentado pela CES/CNE. Um trecho do documento afirma que "as diretrizes curriculares, se constituíram em um importante passo para produzir mudanças". Diante do que é abordado, a presidente do CFN, Nelcy Ferreira, destaca a importância da reflexão dos coordenadores, para a reversão da proposta da CES/CNE. "Chamamos os senhores para refletirmos se são essas as mudanças que queremos para a formação do nutricionista", afirmou.
 As sugestões dos coordenadores podem ser encaminhadas, até o dia 20 deste mês, para o e-mail [email protected].
 Histórico – A carga horária mínima de quatro mil horas é bandeira do Sistema CFN/ CRN desde o início das discussões sobre o assunto em 2004. Promovido pelo CFN em 2005, o 2º Workshop de Ensino reuniu 82 coordenadores e também concluiu pela defesa do mínimo de 4 mil horas. Naquela época, a proposta foi apresentada ao MEC, juntamente com argumentos pedagógicos que sustentavam a posição e que ainda são defendidos pelo Conselho.
No ano passado, diversos encontros regionais reuniram as Instituições de Educação Superior (IES) e os Conselhos Regionais de Nutricionistas. As cargas defendidas pelas instituições variaram entre 3,6 e quatro mil horas, ou seja, nenhum dos encontros opinou pelas 3,2 mil horas propostas pelo CNE.
Neste ano, o CFN também defendeu quatro mil horas como a carga horária mínima dos cursos de graduação em nutrição de todos os países do Mercosul. A posição foi acatada pelo Comitê de Nutrição do Mercosul (Conumer), entidade que reúne representantes dos nutricionistas dos países-membros do bloco.
Clique aqui e leia na íntegra o documento da CES/CNE