A Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos (Abrandh) divulgou na última sexta-feira (6) um documento em que expõe a sua posição sobre a crise mundial de alimentos. No texto, a entidade faz uma crítica ao modelo de desenvolvimento aplicado não apenas no Brasil, mas em escala global.
"As políticas de desenvolvimento têm se pautado em interesses do mercado financeiro e não na garantia de direitos e na dignidade humana", diz o documento, disponível no sítio da instituição na Internet.
A Abrandh é uma entidade da sociedade civil que atua na promoção do direito humano à alimentação adequada, em âmbito local, nacional e internacional.
Como forma de contribuir no debate sobre o assunto, a Abrandh apresenta propostas para que a crise seja superada e as políticas de desenvolvimento – a serem implementadas por países e organismos supranacionais – levem em conta a necessidade de se garantir a realização dos direitos humanos em todo o mundo.
Dentre as propostas, destacam-se: o fortalecimento da institucionalidade pública internacional e dos Estados nacionais; o reconhecimento de que o acesso pleno a uma alimentação adequada é um direito humano; o fortalecimento da democracia participativa global, envolvendo os movimentos sociais e as organizações da sociedade civil nos principais centros de decisão; a ampliação dos recursos destinados para políticas públicas de desenvolvimento agrário que fortaleçam a agricultura familiar, entre outras.
O documento está disponível na página da instituição na Internet – www.abrandh.org.br.