Encontro discute parceria entre Sistema CFN/CRN e MEC
17/04/2012
O Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) realizou em 16 de abril, o encontro “A Educação Superior em Nutrição e o Termo de Colaboração MEC/CFN”. O evento teve a finalidade de orientar o trabalho da comissão responsável pelo Termo de Compromisso com o Ministério da Educação para avaliação dos cursos de Nutrição.
Em setembro de 2010, o CFN assinou um acordo de colaboração técnica com o Ministério da Educação (MEC) para opinar sobre o funcionamento dos cursos de graduação em Nutrição, por meio de uma avaliação e da elaboração de um relatório técnico, que será considerado no documento final enviado pelo MEC às instituições de ensino superior.
Para cumprir o estabelecido, o CFN criou uma comissão de especialistas responsável pelo relatório técnico, coordenada por sua Comissão de Formação Profissional (CFP). Cada CRN indicou um avaliador titular e um suplente, ambos presentes no encontro. Os avaliadores são nutricionistas que atuam na área de ensino e que, preferencialmente, têm experiência como avaliador e coordenador de curso.
De acordo com a palestrante e uma das organizadoras do evento, a professora da Universidade Federal de São Paulo Semímares Martins Álvares Domene, o encontro objetivou finalizar o instrumento do CFN para acompanhamento dos processos relativos à autorização, reconhecimento e renovação do reconhecimento dos cursos. “É o primeiro encontro, que vai ser detalhado no decorrer do semestre”, argumentou. Para Semímares, a parceria entre o Sistema CFN/CRN e o MEC é fundamental para qualificar o ensino superior em Nutrição no Brasil no que se refere ao exercício profissional.
Já a outra coordenadora do evento, Nelcy Ferreira da Silva, defendeu que essa aproximação deve satisfazer um desejo antigo dos Conselhos: o de influenciar no processo de abertura de cursos de Nutrição. Segundo ela, a partir de análises históricas feitas pela unidade técnica do CFN, percebeu-se que houve um crescimento desordenado do número de cursos que vinham sendo criados. “Com essa parceria com o MEC, o Conselho poderá utilizar essa avaliação para intervir como desejava”, afirmou.