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Existe muita fake news quando o assunto é nutrição

Existe muita fake news quando o assunto é nutrição

29/05/2018

O aumento de notícias inverídicas, as chamadas fake news, tem ganhado bastante espaço na internet, especialmente nas mídias sociais. Mais que uma pena, um desserviço!
Segundo estudo realizado, nos Estados Unidos, por cientistas do Instituto de Tecnologia de Masachussetts (MIT, em inglês), as informações falsas se propagam de forma mais rápida, profunda e abrangente que as verdadeiras. Cada postagem verídica atinge, em média, mil pessoas, enquanto as falsas, mais populares, atingem de mil a 100 mil pessoas. Essas compõem 1% dos posts mais replicados.
Atualmente, os nutricionistas e os técnicos em Nutrição e Dietética (TND) enfrentam muitos desafios em virtude desse crescimento. Nas mídias sociais, as fake news chamam a atenção para equívocos e atitudes de risco, prometendo dietas milagrosas sem nenhuma comprovação técnico-científica, prescritas por pessoas sem formação acadêmica, que não consideram as necessidades alimentares e nutricionais dos indivíduos nem as condições socioeconômicas em que estão inseridos.
O Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) alerta profissionais e estudantes para que não divulguem informações em qualquer meio de comunicação sem antes checar a fonte da notícia. Sempre questionar se ela é realmente confiável. É fundamental estar atento a manchetes exageradas, escandalosas, sensacionalistas, principalmente se for de veículo de comunicação desconhecido ou com credibilidade já posta em xeque pelo público ou pela crítica especializada.
Outra dica! Verifique em detalhes a URL. Confira as datas, duvide de formatações incomuns. Alguns sites de notícias falsas contêm erros ortográficos ou links quebrados ao navegar pela página. Também tente buscar na internet reportagens sobre o mesmo tema. Se nenhum veículo tiver publicado nada semelhante, pode ser um indicativo de que a história seja, de fato, falsa!