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CFN e Senacon unem esforços contra o mercado ilegal de suplementos alimentares

CFN e Senacon unem esforços contra o mercado ilegal de suplementos alimentares

14/06/2024

Parceria visa proteger a saúde pública e informar consumidores sobre riscos de produtos irregulares

O Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) participou de uma reunião na Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), nesta quinta-feira (13), para discutir o crescente problema do mercado ilegal de suplementos alimentares, que representa uma séria ameaça à saúde pública.

A reunião foi realizada a convite da Senacon e contou com a presença do presidente do CFN, Élido Bonomo, da diretora Manuela Dolinsky, e da coordenadora da Unidade Técnica do Conselho, Caroline Romeiro. Eles foram recebidos pelo secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, e pelo secretário executivo do Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP), Andrey Corrêa.

Élido Bonomo destacou a importância da parceria com a Senacon para a criação de ações efetivas que informem o consumidor. “Estamos à disposição para colaborar, estabelecer ações e mecanismos para que os consumidores tirem suas dúvidas de forma acessível e tenham tranquilidade em consumir produtos de qualidade”, afirmou.

O secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, enfatizou a gravidade do comércio clandestino e os impactos para a saúde dos consumidores. “É imperativo que estabeleçamos uma parceria sólida com o CFN, compartilhando informações, recursos e estratégias para combater essa ameaça crescente. Tudo para que juntos possamos garantir que os consumidores recebam orientações confiáveis e tenham acesso a produtos de qualidade, promovendo assim a saúde e o bem-estar de todos”, disse.

Segundo a Senacon, há um aumento no número de denúncias feitas por consumidores sobre a qualidade e a procedência dos suplementos alimentares. O consumo desses suplementos ilegais está ligado a uma série de riscos à saúde, que variam desde efeitos colaterais desagradáveis, como palpitações cardíacas e problemas gastrointestinais, até complicações mais graves, como danos ao fígado, rins e sistema cardiovascular. Além disso, muitos desses produtos são produzidos em condições inadequadas e sem supervisão regulatória, aumentando o risco de contaminação por substâncias tóxicas e prejudiciais.

Andrey Corrêa ressaltou a importância de os consumidores procurarem produtos de fontes confiáveis e estarem atentos aos sinais de alerta que podem indicar a presença de produtos ilegais ou fraudulentos. “Ao mesmo tempo, é essencial continuarmos a investir recursos na fiscalização e na aplicação da lei para desmantelar as operações ilegais”, concluiu.