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Brasil e FAO estreitam cooperação para erradicar a fome

Brasil e FAO estreitam cooperação para erradicar a fome

11/06/2015

Atualmente, o Brasil apoia cerca de 30 iniciativas da FAO, com contribuições que ultrapassam o valor de 100 milhões de dólares.
O Brasil e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) assinaram no fim de semana um acordo que aprimora as estratégias de coordenação em projetos de segurança alimentar e da disseminação de experiências por meio da Cooperação Sul-Sul.
“O Brasil passou da condição de país beneficiário a país provedor de recursos e promotor ativo da Cooperação Sul-Sul”, afirmou o diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva, durante a assinatura do acordo, firmado pelo Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, pelo lado brasileiro.
Atualmente, o Brasil apoia cerca de 30 iniciativas da FAO, com contribuições que ultrapassam o valor de 100 milhões de dólares.
Graziano da Silva enalteceu as ações do país no combate à fome, à má nutrição e à extrema pobreza, que se tornaram um modelo reconhecido mundialmente por sua abordagem multissetorial e que tem permitido fortalecer os pequenos produtores agrícolas.
Tais políticas integradas colocaram o Brasil entre os países que atingiram, antes do ano-limite de 2015, não apenas o primeiro dos Objetivos do Milênio – que estabelece a redução pela metade da proporção do número de pessoas que sofrem com a fome – como também a meta indicada pela Cúpula Mundial da Alimentação de reduzir em 50% o número absoluto e total da população em insegurança alimentar.
Ao longo desse processo, o Brasil tornou-se um dos líderes na cooperação entre os países em desenvolvimento e tem compartilhado experiências exitosas que se tornaram referência – como o programa de alimentação escolar – especialmente em países da América Latina, Caribe e África.
 
CFN reconhece importância de reeleição de Graziano
O brasileiro José Graziano da Silva foi reeleito em 6 de junho, como diretor-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês). Ele foi reconduzido com o voto de 177 dos 182 países presentes na 39ª conferência da entidade, em Roma.
Eleito pela primeira vez em junho de 2011, Graziano ficará no cargo por mais quatro anos, até julho de 2019. Para o CFN, o trabalho desenvolvido por Graziano tem sido muito importante no combate à fome e para a inclusão daqueles que ainda não têm acesso ao direito humano à alimentação adequada.
Fonte: ONU Brasil